segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pedagogia da autonomia

Pedagogia da autonomia

Capítulo 2- Ensinar não é transferir conhecimento:

Ø  Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção. O professor não vai transferir o conhecimento dele, do jeito que ele sabe, ele vai ensinar ao educando, que vai absorver do seu modo. O educador deve está aberto à perguntas, à curiosidade do aluno.
Ø  Segundo Pulo Freire, o professor deve está envolvido na prática da teoria, ter intimidade com o conteúdo, para envolver os alunos. Se ele não consegue ter isso ele se torna um falso.
Ø  Pensar certo. Sabendo que ensinar não é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo, mas é difícil, às vezes a arrogância do professor não deixa. Muitas vezes o professor menospreza o educando, decretando sua incompetência absoluta, tratando-o com desdém, do alto da sua falsa superioridade. A humildade é necessário,  segundo Paulo Freire, reconhecer seu próprio equivoco é que faz um professor, pois ele está em constante apredizado.

2.1 Ensinar exige consciência do inacabamento:

Onde há vida há inacabamento, de fato é perceptível o inacabamento está presente em varias situações da vida, e acordo com Paulo freire a situação que ele está mais visível é na relação entre homem e mulher, na qual um necessita do outro para dar continuidade a sua descendência. Trazendo isto para a prática de ensinar, o inacabamento é a necessidade de se completar em saber que todo profissional deve ter, e tal necessidade é essencial ao professor já que este funciona como um suporte para que outras pessoas aprendam, sedo assim cabe ao professor tarefa de estar sempre em busca de novas informações as quais tornarão cada vez mais preparados para ensinar.

2.2 Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado:

Somos seres condicionados, mas, conscientes do inacabamento, pode-se ir muito mais além do seu conhecimento. Somos rodeados das inconclusões. A inconclusão, que se faz do ser inacabado, nos permite o processo da busca, curiosidade (que ultrapassa os limites antes estabelecidos). A curiosidade é uma ferramenta fundamental na produção do conhecimento.
A inconclusão do ser, que se forma, se funda a educação como processo permanente, e isso é fundamental para os futuros docentes, ter a inconclusão assumida, nunca se sabe o bastante, a pesquisa é necessária. Educadores e educandos juntos constroem o conhecimento.

2.3 Ensinar exige respeito à autonomia do ser educando:

Entre as qualidades de um educador deve estar a de dar a liberdade de pensar ao educando segundo Paulo Freire o modo de pensar de cada pessoa está relacionado à suas influencias culturais. Por isto o professor deve respeitar o conhecimento que o aluno já adquiriu no decorrer da sua vida seja este de origem religiosa, passado por sua família e etc. O fato é que apesar de o professor ensinar este não é o detentor o conhecimento uma vez que inacabado e consciente de seu inacabamento.
2.4 Ensinar exige bom senso:

A vigilância do bom senso do docente tem uma importância enorme na avaliação, que deve se fazer presente na prática. (Exemplo: O aluno esquece o trabalho e casa ou o prazo da entrega, o bom senso do professor que adverte de que exercer a autoridade de professor não é autoritarismo, ou permitir ao aluno uma nova chance não é liberalismo. Deve-se tentar conhecer o porquê que aquele aluno não entregou o trabalho na data estabelecida).
Deve-se respeito à autonomia, á dignidade e á identidade do educando, e na prática, procurar coerência com este saber. O professor nunca deve achar que seu aluno sabe de tudo, ou então zombar dos conhecimentos deste, pois essa pode ter sido a forma com que ele aprendeu. E também não pode exigir, impor ao educando a vontade do seu mestre, Paulo Freire repudia essa prática, ensina ao aluno sobre a liberdade e o impõe algo contra a sua vontade, o educador deve dá o exemplo.

2.5 Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores:

Um dos tópicos abordados por Paulo Freire no livro pedagogia da autonomia cap. 2 é relacionado ao fato de que o professor deve reivindicar seus direitos, segundo o autor existe um descaso por parte do governo com que diz respeito à remuneração do educador e cabe o professor lutar por um salário mais justo. Ele também aborda sobre o dever que o educador tem de exercer sua atividade com o máximo de perfeição possível já que este não pode deixar que o seu problema venha a interferir em seu desempenho
profissional, sendo assim cabe ao educador lutar de maneira organizada de modo que não que não gere prejuízo no aprendizado do aluno.

2.6 Ensinar exige apreensão da realidade:

O educador precisa se expressar com clareza, é necessário conhecer as dimensões que caracterizam a essência da prática, isso fará com que o professor se sinta seguro e melhora o desempenho na sala de aula.
Primordialmente, a posição do professor tem de ser a de respeito à pessoa que queira mudar ou a que se recuse. Segundo Paulo Freire, o educador não pode negar ao aluno, ou esconder sua postura diante de tal situação, mas também não se pode desconhecer o direito de rejeita à sua posição. Ele não deve omitir assumir uma neutralidade que não existe, porque o papel, a opinião conta muito, claro que se deve respeito ao aluno, mas o papel do professor é o de quem testemunha o direito de comparar, escolher, de decidir, instigar, e estimular esta direito aos educandos.
Para Paulo Freire o educador deve assumir suas convicções, ser disponível e aberto ao saber, assumir suas limitações e ter esforço para superá-las, isso é ser professor.

2.7 Ensinar exige alegria e esperança:

Um fato que podemos perceber é que a tarefa de ensinar por si mesa da à ideia de mudança para uma realidade melhor já que quem ensina passa novas informações para
o aluno, de tal modo passa a existir uma necessidade de acreditar na mudança mesmo que a realidade seja desagradável. No entanto esta mudança só acontecerá mediante a atitude de busca da melhora por arte do educador. O autor diz que o professor não deve perder tal esperança evitando o comodismo fatalista de que não há como mudar a situação em que se encontra. De certo modo isto está relacionado à falta de interesse do aluno e também as condições de ensino apresentadas atualmente em algumas escolas de modo que as alegrias por exercer sua tarefa e a esperança lhe deem forças para continuar em sua profissão.

2.8 Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível:

O mundo não é. O mundo está sendo.
O professor como sujeito curioso, inteligente, o seu papel não é só o de quem constata o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências.
“Programados pra aprender” e impossibilitados de viver sem a referência de um amanhã, onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.

2.9 Mais um pouco sobre a curiosidade.

Ao decorrer do capitulo o autor cita vários assuntos, em geral de natureza ética, o que os tornam de certa maneira essenciais pra o educador, entre eles está a priorização da curiosidade como fonte do aprendizado seja em relação ao aluno ou ao professor, pois de um lado o professor deve instigar a curiosidade do aluno para que este se sinta motivado a buscar as respostas, alem disso o professor que impede que o aluno tenha curiosidade sobre determinados assuntos esta o inibindo de se perguntar,de criar duvidas e de soluciona-las, para o autor o professor também deve buscar a respostas para sua própria curiosidade , este diz não aprendo nem ensino, pois sendo o professor o profissional do saber precisa se aperfeiçoar e direcionar a sua curiosidade de para os assuntos que serão passados em aula, pois isto garantirá ao educador maior segurança, compreensão, domínio e consequentemente maior fluência para ensina-lo a outras pessoas.

Danilo Macedo, Kalila Silva e Luiz Henrique Macedo.


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