segunda-feira, 27 de maio de 2013


ANÁLISE CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO “PRO DIA NASCER FELIZ”


Este trabalho apresenta uma análise do documentário dirigido por João Jardim “Pro dia nascer feliz”, lançado em 2006 com duração de 1h28min, onde aborda na perspectiva humana, a grande desigualdade na maneira de fazer e receber a educação no Brasil. Mostrando realidades escolares com diferentes contextos sociais, culturais e econômicos por meio do dia a dia das escolas de três diferentes estados: uma no sertão de Pernambuco, de extrema pobreza, uma comunidade precária no Rio de Janeiro e uma em estado regular e uma escola privada com um grupo da elite de estudantes em São Paulo.
O documentário mostra sobre diferentes olhares da realidade que constitui o sistema educacional brasileiro seja do ponto vista dos governantes, da sociedade civil, das instituições de ensino, do professor, da família e da comunidade em geral.
Mostra ainda, o grande abismo existente entre as escolas públicas e privadas e a relação do adolescente com a escola focando a desigualdade social e a banalização da violência gratuita.
Nos depoimentos e cenas, foram revelados as dificuldades das escolas, da compressão de valores com foco nas comunidades desintegradas pela omissão social.
Verificamos no documentário vários tipos de violências urbanas contemporâneas que servem como obstáculos para o um bom desenvolvimento do sistema educacional brasileiro com eficácia e eficiência. Essas são algumas violências que observamos: violência física, moral, psicológica, discriminação e a indiferença.
Como por exemplo, a violência moral sofrida pela aluna Valéria, do sertão pernambuquense, mesmo enfrentando todas as dificuldades para alcançar um educação de boa qualidade, tinha uma sensibilidade, capaz de cria e recitar poesias, mas, mesmo assim passava por humilhações ao ouvir que as poesias que recitavam não era de suas autoria.
Ainda como violência o tráfico ocorrida dentro das edificações das instituições de ensino, que consequentemente trazia a violência física, fazendo-os acreditar que esta é o meio mais fácil e eficaz de resolver os problemas.
Nas escolas públicas vimos indiferenças politicas, docente com descaso que não assumem sua postura de educador, escolas com baixa infraestrutura, incapazes de fomentar as necessidades básicas da educação.
Vimos ainda a falta de compromisso socioeducativo na escola em que estudava o aluno Douglas, que foi promovido a serie posterior mesmo tendo faltado às aulas e tirado notas baixíssimas.
Ressaltamos que não é só na escola pública que acontecem violências, Os alunos de escolas particulares, pressão (violência) psicológica dos pais, da escola, dos amigos, da alta competitividade e pela falta de tempo para pensar, sonhar.
Tomemos como exemplo a aluna que chora ao se sentir discriminada pelos colegas por ser estudiosa demais, por participar de olimpíadas estudantis, de ser disputada por grandes colégios que querem estampar seus nomes com estatísticas arrasadoras. Ela desabafa dizendo que os meninos não se interessam por ela, que se sente só, solitária. E que quer ser normal igual aos outros.
Portanto, o documentário mostra a verdade sobre o sistema educacional brasileiro, sejam elas públicas ou privadas a grande discrepância entre a escola de elite e as escolas públicas, onde a escola privada parece “melhor” e pode “garantir” ao aluno um futuro promissor. Já nas escolas públicas só nos permitir dizer para onde vamos!

Grupo 06
Alex Sandro Oliveira Couto
Clécio Lima Marques
Lucival Santos Oliveira
Jarbas Porto 


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