ANÁLISE CRÍTICA DO
DOCUMENTÁRIO “PRO DIA NASCER FELIZ”
Este
trabalho apresenta uma análise do documentário dirigido por João Jardim “Pro
dia nascer feliz”, lançado em 2006 com duração de 1h28min, onde aborda na
perspectiva humana, a grande desigualdade na maneira de fazer e receber a
educação no Brasil. Mostrando realidades escolares com diferentes contextos
sociais, culturais e econômicos por meio do dia a dia das escolas de três
diferentes estados: uma no sertão de Pernambuco, de extrema pobreza, uma comunidade
precária no Rio de Janeiro e uma em estado regular e uma escola privada com um
grupo da elite de estudantes em São Paulo.
O
documentário mostra sobre diferentes olhares da realidade que constitui o
sistema educacional brasileiro seja do ponto vista dos governantes, da
sociedade civil, das instituições de ensino, do professor, da família e da
comunidade em geral.
Mostra
ainda, o grande abismo existente entre as escolas públicas e privadas e a
relação do adolescente com a escola focando a desigualdade social e a
banalização da violência gratuita.
Nos
depoimentos e cenas, foram revelados as dificuldades das escolas, da compressão
de valores com foco nas comunidades desintegradas pela omissão social.
Verificamos
no documentário vários tipos de violências urbanas contemporâneas que servem
como obstáculos para o um bom desenvolvimento do sistema educacional brasileiro
com eficácia e eficiência. Essas são algumas violências que observamos:
violência física, moral, psicológica, discriminação e a indiferença.
Como
por exemplo, a violência moral sofrida pela aluna Valéria, do sertão
pernambuquense, mesmo enfrentando todas as dificuldades para alcançar um
educação de boa qualidade, tinha uma sensibilidade, capaz de cria e recitar
poesias, mas, mesmo assim passava por humilhações ao ouvir que as poesias que
recitavam não era de suas autoria.
Ainda
como violência o tráfico ocorrida dentro das edificações das instituições de
ensino, que consequentemente trazia a violência física, fazendo-os acreditar
que esta é o meio mais fácil e eficaz de resolver os problemas.
Nas
escolas públicas vimos indiferenças politicas, docente com descaso que não
assumem sua postura de educador, escolas com baixa infraestrutura, incapazes de
fomentar as necessidades básicas da educação.
Vimos
ainda a falta de compromisso socioeducativo na escola em que estudava o aluno
Douglas, que foi promovido a serie posterior mesmo tendo faltado às aulas e
tirado notas baixíssimas.
Ressaltamos
que não é só na escola pública que acontecem violências, Os alunos de escolas
particulares, pressão (violência) psicológica dos pais, da escola, dos amigos,
da alta competitividade e pela falta de tempo para pensar, sonhar.
Tomemos
como exemplo a aluna que chora ao se sentir discriminada pelos colegas por ser
estudiosa demais, por participar de olimpíadas estudantis, de ser disputada por
grandes colégios que querem estampar seus nomes com estatísticas arrasadoras.
Ela desabafa dizendo que os meninos não se interessam por ela, que se sente só,
solitária. E que quer ser normal igual aos outros.
Portanto,
o documentário mostra a verdade sobre o sistema educacional brasileiro, sejam
elas públicas ou privadas a grande discrepância entre a escola de elite e as
escolas públicas, onde a escola privada parece “melhor” e pode “garantir” ao
aluno um futuro promissor. Já nas escolas públicas só nos permitir dizer para
onde vamos!
Grupo
06
Alex
Sandro Oliveira Couto
Clécio
Lima Marques
Lucival
Santos Oliveira
Jarbas
Porto
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