terça-feira, 4 de junho de 2013

Cap. 3 – Ensinar é uma especificidade humana

Cap. 3 – Ensinar é uma especificidade humana
Capacidade de agir de modo específico ou produzir algo específico, particular. A especificidade é um dos fatores que constituem a qualidade
É uma especificidade humana porque coube ao homem a missão de rever-se, refletir sobre a sua prática educativa, portanto, ensinar exige um preparo que traga segurança ao professor, para que o mesmo possa levar o educando a superar suas dificuldades. Parte do professor a conduta que ele mesmo espera ter do seu aluno, ou seja, se é um sujeito ativo que se deseja, é necessário que a conduta do professor enseje essa personalidade ativa.
3.1- Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade 

A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estuda, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a prática democrática do professor ou da professora sejam determinadas por sua competência científica. Há professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.
O autor ele ensina a lidar com a autonomia sabendo unir o ensino ao respeito a formação ética dos educandos. Mostra que devemos buscar inovações, estudar, enriquecer-nos de novos conhecimentos e aprimorar o conteúdo, para então passar isso de forma que o aluno desperte o interesse, e a vontade pelo estudo.
- Generosidade x Arrogância: Conflito de autoridade, na qual os alunos podem ser silenciados pela autoridade mandonista ou podem ser respeitados e entendidos até mesmo no seu silêncio ou inquietude.
*Quando o professor pesquisa além do necessário e passa isso para o educando desperta a vontade de pesquisar também, e os resultados do esforço e dedicação são vistos a cada bimestre, o aluno aprende mais, melhora o rendimento escolar e é possível ter o reconhecimento da escola, dos alunos e dos pais. É importante o educador ser comprometido, ter postura e autonomia naquilo que faz, sabendo respeitar e reconhecer as tarefas dos alunos. O educador tem um papel de lutar por um ensino de qualidade, de modo coerente, seja por condições de ensino, cargo com ética sem extrapolar a confiança que em si é depositada.
3.2 – Ensinar exige comprometimento

O professor tem que se por diante dos alunos revelar com facilidade ou relutância a sua maneira de ser e pensar politicamente. Pois deve haver uma aproximação cada vez maior entre o que se diz e que se faz, entre o que parece ser e o que realmente está sendo. Este é o ponto principal que professor deve trazer consigo.
O professor comprometido deve deixar claro aos seus alunos que ele sabe e tem a capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper, de ter capacidade de fazer justiça, de não falhar com a verdade.
Portanto o professor tem que ser Ético.
Qual o comprometimento do professor ao desenvolver sua prática pedagógica?
. É se comprometer com sua profissão.
. Com sua função social.
. Com seus alunos.
. criar momentos com seus alunos a que venham facilitar a busca do conhecimento.
. criar práticas pedagógica que ajudam e permitam os diferentes saberes.
. participar na sua comunidade escolar; elaborar projetos dando sugestões e opiniões que ajudem na melhoria da Educação de sua comunidade.
. compreende a arte de saber ensinar.
3.3 – Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
Outro saber que o professor não pode duvidar é a prática-crítico de que a educação é uma forma de mudar o mundo dentro dos conhecimentos e conteúdos aprendidos, tanto como esforços de reprodução da ideologia dominante como no seu desmascaramento.
A imagem do professor, é reveladora, quantos professores com seu método de ensino já conseguiram influenciar de certa forma, os educando, dando um destino diferente que eles programaram;
Ex: influencia do professor.
Do ponto de vista dos interesses dominantes, não há dúvida de que a educação deve ser
uma prática imobilizadora e ocultadora de verdades. Toda vez, porém, que a conjuntura
o exige, a educação dominante é progressista pela metade. Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, se
comparar, de avaliar, de escolher, de decidir, de intervir, de romper, de optar, nos
fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a ética, jamais
poderia aceitar a transgressão como direito mas como uma possibilidade.
A fome frente a frente à abastança e o
desemprego no mundo são imoralidades e não fatalidades como o reacionarismo
apregoa com ares de quem sofre por nada poder fazer.
Falo da resistência, da indignação, da justa ira dos traídos e dos enganados. Do
seu direito e do seu dever de rebelar-se contra as transgressões éticas de que são vítimas
cada vez mais sofridas. "O desemprego no mundo é uma
fatalidade do fim do século." E por que fazer a reforma agrária não é também um
fatalidade? E por que acabar com a fome e com a miséria não são igualmente
fatalidades de que não se pode fugir?
*sem o conhecimento = aceitação
O operário precisa inventar, a partir do próprio trabalho, a sua cidadania que não
se constrói apenas com sua eficácia técnica mas também com sua luta política em favor
da recriação da sociedade injusta, a ceder seu lugar a outra menos injusta e mais
humana. É importante que os alunos percebam o esforço que faz o professor ou a professora
procurando sua coerência. É preciso também que este esforço seja de quando em vez
discutido na classe. Há situações em que a conduta da professora pode parecer aos
alunos contraditória. Isto se dá quase sempre quando o professor simplesmente exerce
sua autoridade na coordenação das atividades na classe e parece seus alunos que ele, o
professor, exorbitou de seu poder. Às vezes, é o próprio professor que não está certo de
ter realmente ultrapassado o limite de sua autoridade ou não
Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no Mundo. A educação jamais é neutra, ela pode implicar tanto o esforço da reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Para Freire, a Pedagogia da Autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou seja, em experiência respeitosas da liberdade. Para isso, ao ensinar, o professor deve ter liberdade e autoridade, em que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade. O professor como ser político, emotivo, pensante não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure a qual acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas conseqüências e construindo assim sua autonomia. Para que isso ocorra deve haver um balanço entre autoridade e liberdade. Deste modo, destaca-se que somente quem sabe escutar é que aprende a falar com os alunos. Finaliza dizendo que a atividade docente é uma atividade alegre por natureza, mas com uma formação científica séria e com a clareza política dos educadores. Foi somente a percepção de que homens e mulheres são seres “programados, mas para aprender” e conseqüentemente para ensinar, conhecer e intervir, que faz o autor entender a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos, não somente transmitindo conteúdos, mas redescobrindo, construindo e ressignificando, ou seja, dando um novo significado a estes conhecimentos, além de transcenderem e participarem de suas realidades históricas, pessoais, sociais e existenciais. Mesmo com todas as dificuldades para se educar, isto é, condições de trabalho,salários baixos, descasos, formas de avaliação, ainda há muitos professores exercendo sua função de maneira eficaz. Com certeza, isso se deve ao que o autor chama de vocação, que significa ter afetividade, gostar do que faz, ter competência para uma determinada função, com isso muita coisa pode ser mudada através da prática educativa.

3.4 Ensinar exige liberdade e autoridade

O paradoxo entre poder e liberdade existe desde o principio das relações entre o homem (líder e Liderado). Esta relação é um pouco complica, mas quando há respeito de ambas as partes este paradoxo é quebrado sem que haja desrespeito.
Paulo freire aborda a generosidade “O clima de respeito que nasce das relações, justas, serias, humildes, generosa”.
O educador tem que ter o bom senso. Ter sabedoria para decernir o que está certo e o que estar errado. A liberdade é fundamental na sala de aula, mas ela precisa andar com autoridade.
Deve haver um equilíbrio entre elas.
O professor autoritário sufoca a liberdade e aprisiona a mente do aluno, deixando assim a ele com dificuldade de avançar. 
Os pais também tem que fazer sua parte em relação ao desenvolvimento do individuo tem que deixar os filhos tomarem suas próprias decisões, mas sabendo eles que decisões erradas têm consequências. É decidindo que se aprende a decidir.    
Resumindo entre autoridade e liberdade o respeito é a peça chave.
Devemos apostar na liberdade, na seriedade na amorosidade, na solidariedade na luta .A liberdade nos mover-nos.

3.5 ensinar exige tomada consciente de decisões

 O educador deve estar pronto para tomada de decisões onde ele vise o futuro dele e do educando. Se a educação não pode tudo, alguma coisa ela pode algo. Certo?  
Ensinar é ser consciente das decisões que vai toma, onde o docente deve estar atento às decisões. Deve haver respeito entre o docente com o discente respeitando os limites de cada um deve haver também respeito governo para com os professores.
O docente e o discente deve lutar pelos seus direitos e cumprir o seus deveres .

- Lutar sem cansaço
-Lutar em defesa do aluno
-Ensinar é: respeitar os saberes do aluno

Não é porque o educador estar bem preparado coordena curso e seminários ele pode
Transforma o país, mas ele pode demostrar como é possível mudar.  

3.6 ensinar exige escutar

Escutar é um dos maiores dom do ser humano. Nós temos  dois ouvidos e uma boca
Saber escutar é estar pronto da ser criticado pronto para o erro.
O educador que aprende a difícil lição de transforma o seu discurso as vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele.
Escutar é algo que vai além da possibilidade auditiva, escutar é discutir a fala do outro e as diferenças do mesmo. Mas escutar não diminui em mim em nada em discorda do outro, mas sim escutando que me preparo para falar sobre o meu ponto de vista.
Quando eu sei escutar eu aceito as diferenças do outro.

3.7 ENSINAR EXIGE RECONHECER QUE A EDUCAÇÃO É IDEOLOGICA

Seu objetivo é apresentar aos leitores a verdadeira ideologia capitalista.
O poder da ideologia que trata o texto nos revela que a ideologia tem que ver diretamente com a ocultação da verdade dos fatos com o uso de linguagem para penumbra ou opacizar a realidade ao mesmo tempo em que nos tornamos míopes as manhas e armadilhas de uma ideologia persuasiva, que anestesiar nossas mentes e distorce a percepção dos fatos.
A ideologia capitalista surgiu com a queda do muro de Berlim quando muitos historiadores comentam que se inicia a globalização. Porem com o capitalismo se tem a consequência da desigualdade onde poucos ficam com muitos e muitos ficam com poucos, pois seu objetivo é o lucro que apenas poucos usufruir. O texto focar também em outra consequência do capitalismo, o desemprego que se ver cada vez mais comum na sociedade na qual varias famílias ficam sem esperança de uma vida melhor, há também um relato de maquinas trabalhando em lugares de pessoas, apenas aumentando a taxa de desemprego .Paulo Freire diz que maquinas nos lugares de pessoas é errado mas ao mesmo tempo ele deixa claro que não quer inibir o desenvolvimento tecnológico de robôs mas que eles não tomem a vaga de emprego de humanos!
Mas os poderosos capitalistas não estão preocupados com a população, mas sim com os lucros que vão ter nas suas empresas. Já no final deste tópico atiçar, excitar a saímos deste estado de acomodação e começamos a criticar e indagar. Paulo Freire diz que a postura de criticar nos momentos necessários não pode faltar, mas criticar e indagar com respeito, Paulo Freire ainda diz mais que se alegra quando ver homens e mulheres condicionados criticando e indagando suas condições de vida.Ele resume bem esse tópico com uma frase das primeiras paginas do livro “A inquietude que provocar mudanças”.
3.8 ENSINAR EXIGE DISPONIBILIDADE PARA O DIALOGO
Paulo freire inicia esse tópico fazendo uma pergunta. Como ensinar como formar sem estar aberto ao contato social dos educando?
O professor que não é intimo do aluno ou vice-versa amos não consegue absorver ou transmitir 100% de nada, pois sempre vai haver receio de um com o outro.
Paulo Freire deixa bem claro que a disponibilidade ao dialogo e seus desafios são saberes necessários ao professor e diz mais que o professor não precisa ser 100% intimo do aluno, mas sim se torna menos estranhos ou distantes dos alunos.
Com o dialogo professor e alunos saem ganhando muito mais que conhecimento acadêmico. Paulo Freire diz que é bom quando os professores trazem temas polêmicos que esta na atualidade principalmente o que se passar na TV, para discutir com os alunos o professor mostra sua opinião dentro do tema e fazer com que os alunos venham forma sua opinião sobre os temas e começar a olhar as coisas com um olhar mais critico e indagador.

3.9 ENSINAR EXIGE QUERER BEM OS EDUCANDO

O professor precisa estar aberto a querer bem seus educando.
Paulo Freire diz que não é direito do professor querer bem a todos os alunos de maneira iguais e diz mais o professor precisa ser afetivo com o aluno, mas o mesmo tempo com rigor e controle. Paulo Freire denomina como professor adocicado e amargo ao mesmo tempo.
O professor que quer o bem dos educando tem que observar suas dificuldades e ajudar . Paulo Freire diz que o professor não é pra ser terapeuta, mas sim ajudar seus alunos como pode. O professor tem que estimular o aluno a sonhar, a correr atrás das coisas que eles querem sempre mostrar a verdade dos fatos.
Paulo Freire ironiza o tamanho do salário do professor que é pequeno com o amor que ele tem pela profissão que é enorme.
Paulo Freire resume este capitulo dizendo “lido com gente e não com coisas”.

Grupo 5
Giovana
Mericia
Natiele


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