Ensinar exige pensar certo

Vivemos num mundo discriminante e cada vez mais longe da democracia, onde aqueles que estão começando a entendê-lo são fortemente influenciados. Um professor deve ter sempre em mente que sua função é ensinar o educando a pensar certo e que suas atitudes podem influenciar muito a vida de um aluno. A importância de entender que assumir sua identidade cultural faz parte da construção de uma sociedade “menos feia” surge do processo de pensar certo e agir certo.

O autor do livro Pedagogia da Autonomia se refere ao professor como um ser que não deve simplesmente passar o conhecimento para o aluno, deve fazê-lo pensar no que está sendo questionado fazendo que o educando se torne curioso, e não mais seguir aquela mesma linha de entendimento que não o deixa ter uma opinião própria acerca do assunto trabalhado.

Atualmente, se tornar professor está se tornando mais fácil do que exercer a profissão. A relação entre o educando e educador deve ser de uma forma tal que ambos consigam expressar suas idéias e que haja um entendimento mútuo. Como um filho que observa e é influenciado pelas atitudes de seu pai, será um aluno que aprende os métodos desenvolvidos pelo seu professor, e por isso, cada detalhe conta para a formação do profissional.

A construção da prática cultural depende da importância que o educador dedica para a parte social, da visão realística que ele forma sobre a sociedade, da compreensão sobre o que é educação e do entender que “não há docência sem discência”. Assumir a identidade é mostrar ao aluno que a realidade é mesma para ambos, que para construir uma sociedade mais solidária e mais democrática é preciso ser um sujeito crítico mostrando-se capaz de participar da tentativa de uma nova formação social .

G3: Maurício, Dalila, Nájila.