quinta-feira, 24 de março de 2011

Educação brasileira



Abordagem acerca da fragilidade do sistema educacional brasileiro, onde percebemos nitidamente uma diferença social, financeira e cultural das escolas que foram apresentadas no filme, demostrando uma educação péssima, sem recursos didáticos e de necessidades básicas. Chamando atenção para os ambientes onde foram gravados o documentário como: em salas de aula, pátios, banheiros, corredores e reuniões de conselho, o que tornou o enredo muito mais verídico. Existiam grandes problemas com relação ao interesse do aluno e disciplina dos professores, havia uma excessiva falta de professores, que resultava diversas vezes em que os alunos eram liberados mais cedo, por não terem mais quem dessem as aulas. Uma professora dizia: "Todo mundo está cansado de ouvir quais são os problemas da educação, mais ninguém faz nada."
O autor deixa bem claro a questão familiar, em ambos os colégios (públicos e privados), alunos queixavam-se da ausência dos pais, sejam por falta de um abraço , ou até mesmo o fato de seus pais não morarem juntos.
Existe um comodismo no processo educativo, onde deveriam ser feito esforços para extremina-los, simplesmente ingnoram os problemas, fazendo com que a cada dia esses problemas crescam de forma alarmante. O bullying é abordado no documentário onde uma garota que sai da escola com medo das colegas, e outra que mata a colega a facadas por uma briga banal. Diante de tudo um exemplo marcante durante o documentário de que ainda existe esperança de mudança é a menina Valéria-16 anos, que mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas, está sempre com um olhar poético e esperançoso diante da vida, seu relato é fascinante.

“Eu poderia ser uma adolescente normal

se não tivesse uma família formada por 11 pessoas.
Eu deveria ser uma criança normal

se não fosse as responsabilidades que eu cumpria.
Eu gostaria de gostar do que eu faço

se não fosse obrigada a fazer.
Eu deveria freqüentar ambientes de lazer

se não tivesse que trabalhar
Eu deveria reclamar quando dizem algo que eu não gosto,

se não tivesse inspiração para descrever cada situação.
Eu poderia reivindicar quando sou julgada injustamente,

mas calo-me e a humildade prevalece.
Eu deveria ter uma péssima impressão da vida

se não fosse a paixão que eu tenho pelo viver.”




Valéria, 16 anos, Manari, sertão de Pernambuco




Grupo 2

Juscelia Pereira
Selma Santos
Izabela da Conceição
Talita

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