O diretor João Jardim traz a tona a discussão sobre o principal ambiente formador de conceitos, idéias e futuro para o jovem: a Escola, no longa metragem Pro dia Nascer Feliz.
Numa abordagem informal e despretenciosa, o diretor trata com alunos, professores e gestores escolares de temas abarcados pela escola na formação do ser. Tratando de questões como a relação professor-aluno, futuro, importância da escola na vida do adolescente entre outras.
Observa-se a irrelevância dada a escola por alunos de instituições públicas de grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a necessidade e importância dada à mesma por alunos de cidades do interior nordestino, como Manarí, uma das cidades mais pobres do Brasil.
Toda esta problemática esta bem amarrada através dos diálogos, espontâneos dos jovens que, muitas vezes são cerceados de um futuro acadêmico devido a sua falta de perspectiva diante de um cotidiano limitado, de pobreza e ignorância. Outras vezes, apesar de estar cercado de desenvolvimento e modernidade, observa-se a separação do morro com o asfalto, explicitando a desigualdade social do país onde, em uma única cidade têm-se alunos extremamente envolvidos com a violência e o crime e outros que sofrem com dilemas filosófico-existencias, um desconhecendo o problema do outro.
Atraves do fileme observa-se a dura e cruel realidade da educação brasileira que, deprime professores, marginaliza alunos e não forma ou, mau-forma, cidadãos.
Daise, Saulo e Soliene
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