O cineasta retrata no filme, o abismo que existe entre as escolas particulares e públicas. A realidade das escolas nos centros urbanos do nordeste e sudeste, mostrando o comportamento dos adolescentes fora e dentro da escola, abordando a desigualdade social, a violência, o desinteresse dos alunos, a desmotivação dos professores e o descaso do governo. Relata conflitos comuns entre os adolescentes de todas as classes sociais, onde só os que os separam é a diferença social.
Ficou claro no filme Pro dia nascer feliz, a total carência das escolas públicas, tanto na estrutura, quanto em falta de suporte psicológico. Onde o governo entrega as escolas a falência e ensino decadente, pois só o que importa para eles é a quantidade e não qualidade dos alunos formados.
Nos depoimentos dados por alunos é relatado o envolvimento no trafico, assassinatos à colegas, o total desinteresse dos alunos que muitas vezes só vão para o colégio se exibir, mas também existem aqueles que mesmo com a ausência dos professores e as formas precárias de ensino, estão bem à frente no seu conhecimento, como foi mostrado em uma escola de Pernambuco a talentosa Valéria. Entretanto há colégios públicos que mesmo com o esquecimento do governo, servem de exemplo para a cidade, mantendo-se limpo e bem estruturado transformando-se em patrimônio publico.
Diferente do colégio publico o particular busca formar alunos de qualidade para que venham a elevar o nome do colégio, mostrando assim que o colégio tem capacidade de formar bons profissionais através de seus métodos de ensino.
O papel do educador é muitas vezes submetido a constrangimentos e decepções em sala de aula, pois o desrespeito dos alunos para com os professores é muito grande. Entretanto, os alunos também são vitimas de constrangimentos por conta de professores, que não acreditam na sua capacidade, podando os seus sonhos.
PRO DIA NASCER FELIZ, Brasil, 2006, 88 min., direção de João Jardim, Copacabana Filmes.
Bianca, Gabriele, Rayane e Vanessa.
G8
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não aceitamos comentários ANÔNIMOS.